Ficha Técnica
Título Original: My Fair Lady
Título Brasileiro: Minha Bela Dama
Direção: George Cukor
Ano: 1964
Duração: 170min
Elenco: Audrey Hepburn, Rex Harrinson, Stanley Holloway, Wilfrid Hyde-White e Cladys Cooper
Sinopse: Henry Higgins (Rex Harrison), um intelectual e professor de fonética, aposta que conseguirá, no período máximo de seis meses, transformar Eliza Doolittle (Audrey Hepburn), uma simples florista de rua que não sabe falar direito, em uma dama. Mas a tarefa se mostra muito mais difícil do que tinha sido imaginada originalmente.
Por falta de um bom trailer, uma cena do filme:
Fãs de Glee, reconhecem a música? rs
Segui a dica da minha querida amiga Bianca e em São Paulo
não deixei de passar nas Lojas Americanas para procurar por alguns clássicos
que eu tanto almejo. Não achei Bonequinha de Luxo, infelizmente, mas trouxe
comigo outro filme da Audrey!
Uma pobre e ignorante vendedora de flores, Eliza Doolitle,
encontra-se uma oportunidade de sair da miséria quando conhece um conceituado
professor de fonética, Heny Higgins (um fonoaudiólogo) ao acaso. Ele zomba dela
de seu inglês e comenta (como quem não quer nada, diga-se de passagem) que se a
pegasse para ensiná-la, a transformaria de forma que poderia até largar a rua. O
que ela não esperava ao ir procura-lo disposta a gastar suas economias em aulas,
era de que acabaria envolvida numa aposta amigável entre ele e um amigo, o
Coronel Pickering: em seis meses, Higgins conseguiria transformar a bruta
vendedora em uma dama e apresenta-la no baile no Palácio de Buckingham, sem que
ninguém desconfiasse de sua origem humilde e falta de instrução.
Sem nada a perder, Eliza aceita, mesmo que a princípio
relutante, a entrar nessa com os dois, já que o pior que poderia lhe acontecer
é ter de voltar para as ruas. Só que nem ela e nem Higgis sabia que essa tarefa
seria mais complicada do que ambos imaginaram. Eliza é teimosa e dá muito
trabalho no começo, e Higgins não é nenhum poço de paciência muito menos
gentileza. Duas pessoas extremamente diferentes com um objetivo em comum. Mesmo
assim, a experiência não se tornou nem um pouco mais fácil.
É muito interessante ver Audrey interpretando uma suja e
maltrapilha vendedora. Os trejeitos, os erros gramaticais, as roupas e sujeira
que a vestem e até mesmo a voz; parece outra pessoa até (e ainda sim, muito
bonita). Aos poucos, conforme a moça vai aprendendo, sendo instruída, começa a
aparecer a Audrey elegante que conhecemos. É uma sutil transformação bem diante
os nossos olhos.
Higgins é uma espécie de anti-herói. Mal humorado, reclama o
tempo todo e nada nem ninguém nunca estão bons para ele. Uma pessoa dessas na vida
real seria um saco, mas no filme chega a ser cômico, por mais que às vezes nos
irrite.
O coronel Pickering é que proporciona certo equilibro na
casa onde todos estão hospedados (a casa de Higgins). Ele estimula Eliza para
que ela consiga acertar o que lhe foi passado e ao mesmo tempo modera Higgis
para que ele não acabe exigindo demais da jovem a ponto de exauri-la.
Eu realmente amei o filme. O figurino é encantador (okay,
vez ou outra um pouco bizarra), os cenários igualmente bonitos, e com um ar
teatral; não é que os cenários sejam falsos,
mas como o filme é uma adaptação de uma peça de teatro, deu a sensação de
estarmos vendo um palco. Se foi proposital ou não, isso já não sei, mas achei
que deu ao filme um quê a mais,
entendem? rs
Minha Bela Dama é um daqueles clássicos deliciosos de assistir. Te faz rir, emocionar, rir novamente, e torcer para que tudo dê certo no final. É inocente, beirando a ingenuidade. Para que se tenha uma idade da suavidade do filme, apesar de
classificado como romance, não há nenhum explicito. Não há beijos nem juras de
amor. A relação de Eliza com os homens da trama são muito amistosas, mesmo que
a grande maioria se encante com ela. Eu achei isso extraordinário! E em momento
algum senti falta de um casal romântico, acreditem.
Classificação:
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